quarta-feira, 4 de julho de 2012

Criatividade

Chão forrado de cinzas e guimbas
Não tenho noção das horas
Nada de sol lá fora
Sinto-me pálido
Preciso escrever algo
A bebida acabou a algumas horas
Farei um café. Um bem forte.
Não faço uma refeição descente há dias
Nada vem de minha alma
Nem uma mísera palavra para inicio de verso.
Acabaram os papeis
Mas as paredes servirão
Quatro páginas de concreto bastarão.
E não quero escrever romances
Esqueça esse estilo canastrão
Também nada de política ou religião
Preciso de dinheiro tanto quanto eles
Não consigo pensar em nada ultimamente.
Minha mão não para de escrever
Porém nada me agrada
Pensamentos vazios.
Estou perdendo o tato.
Preciso dormir.

- Renan M. Duarte


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