sábado, 30 de junho de 2012

Fora da Matilha: Meus Sonhos

Meus sonhos foram construídos
Como castelos de areia
Ondas vieram e levaram

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Flutuar

Apenas flutuar
Imerso na água
Despreocupado
Divagando de olhos fechados

terça-feira, 26 de junho de 2012

Saudades

Sabe
já sonhei tanto com você

lembrei
senti aquele sorriso
refiz tudo mentalmente

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Mudanças

Me levanto para ir ao banheiro
enxaqueca que não quer parar
enquanto me alivio
percebo meu braço apoiado na parede.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Fora da Matilha: Papel Social

E ao meio do fim chego sem nenhuma conclusão,
tomando um susto horroroso quando finalmente noto:
é puramente banal conseguir aquilo que tanto almejo.
Torporizado pela minha pequenez,

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tédio

Engulo um gole de café, olho a esquerda
vejo a moça que trabalha comigo, jogando...
respiro fundo, mordo mais um pedaço do pão
procuro algo pra ler,

sábado, 16 de junho de 2012

Rodoviária

Luzes piscando como em um filme de terror
Pessoas passando de um lado ao outro
Tento buscar a paz lendo algo
Sempre tentando ler no barulho humano

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Alma

Sentindo a brisa
desajeitado
e tudo aquilo que era querido

terça-feira, 5 de junho de 2012

Histórias de cortiço – Parte 01

Chego a São Paulo, jovem, nunca havia estado tão só, longe de todos
20 anos, uma mochila e sem lugar pra ficar.
Saio à procura de uma pensão, mão de vaca, pouco dinheiro
embarco no metro e vou parar próximo a estação de Santana
guiado por telefones em papéis nas paredes

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Inspiração

Não existe nada pior para mim, um escritor de dias nublados, do que um carinho seu.
E quando me preparo para escrever sobre o quão enfiado na lama o ser humano está,
você simplesmente acende a luz do quarto e pula no meu colo.