levanto os olhos,
a sobrancelha e faço um dedo
e meu vinho vai
ficando quente
- não sabe fazer
rima, seus poemas não tem métrica
MÉTRICA, só fala
da sujeira humana, não decide se escreve prosa
ou outra coisa,
quem você acha que lê essa merda?
o que ele quer
que eu responda?
pelo jeito ele
preza pela organização
pela limpeza das
coisas
a ilusão idiota
do seu cu cagando purpurina
achando que eu me
importo com o que ele pensa
podia ao menos
trazer umas cervejas,
e então me
xingar, eu concordaria
gosto do caos
da desordem
do próximo passo
imprevisível
to pouco me
fudendo, para
métrica
sentido
ortografia em
constante mudança
e o vinho esquenta
e me esquenta
e lhe respondo
- você.
- Jadson Damien
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