quinta-feira, 24 de abril de 2014

Soneto

solitário
no escuro
ao som do piano
que morre
com o dedilhar lento
a ponta acesa
essa a unica luz
que morre
a cada trago longo
olho a porta
um caminho
uma saída
olho a corda e o banco
o lustre e o piano
outro caminho
mais rápido
e ainda sim
uma saída
a ponta apaga
a luz acaba
o piano se cala
esse soneto
seria o ultimo de poucos.

- Renan M. Duarte




Nenhum comentário:

Postar um comentário