sexta-feira, 15 de março de 2013

Fora da Matilha: Lua, montanha e morro

Tenho vivido dias chatos, repetitivos, vazios.
Têm feito noites estreladas, lindas, vazias.
Essa falta de entretenimento, de acontecimentos...


Se pudesse escolher agora estaria no topo da montanha, na crista do morro, longe de tudo, lá o vento não passa de um sopro.
Então ás 19:00 as luzes distantes da cidade se acenderiam, e a lua, alaranjada, viria de mansinho nos dar boa noite e envolver tudo com seu reflexo prata refletido na água.

E depois da janta todos sentariam juntos para prosear sobre tudo, desde os afazeres e planos da casa até as coisas mais complexas da vida. Conversaríamos até o sono chegar, e no dia seguinte ninguém se importaria em repetir esse feito, tomando café prosearemos de novo, quando o dia clarear.

Mas que bobeira.. Porque não estou lá, não estou com a montanha, nem com a lua. Só me restaram as luzes da cidade, estúpida cidade.
Queria mesmo era estar lá no topo, porque lá tem morro, montanha e lua.
Lua, montanha e morro... De saudade.


- Thais Costa 

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