terça-feira, 17 de setembro de 2013

suas pernas

alguns vencem,
alguns perdem,
e todos
estão no mesmo lugar.
amor.
ódio.
riqueza.
pobreza.
enquanto você olha
para todos,
cumprimenta a todos,
e eles vivem de forma artificial,
eu encho uma jarra
com vinho.
trago.
bebo.
insiro dentro de meu sangue.
você diz que não entende,
que não quer entender,
enquanto tantos morrem,
mesmo que eu seja o próximo,
pois o amor mata,
assim como o
ódio.
e eu deixo as coisas
assim.
sem vencedores,
sem glórias,
sem perdedores,
apenas
ignoro.
enquanto bebo
mais vinho
e desmaio embriagado,
nos sonhos de suas pernas,
mesmo que elas
me matem.
mesmo que elas me deixem
sofrendo.

- Jadson Damien

Nenhum comentário:

Postar um comentário